domingo, 24 de janeiro de 2010

O que é ser humano Ou Um olhar distante

Não entendo a vida como por si só. 
Gostaria de entender a adequação da vida no mundo. De ser ser humana que duvida a própria existência, tenho me questionado demais se devo ou não questionar.
Gostaria de ser mais superfície e não tanto fundo. Minha abissalidade me deprime.
"A ignorância é deliciosa", ouvi em algum lugar. E que benção é ser limitado.
Não se perguntar a que se veio, ou para onde se vai.
A rasa moralidade dos nossos dias reais é mais do que um processo continuo de negação das reais razões da nossa existência. É a burrice intrínseca da condição do ser humano e de ser humano.
Os julgamentos, os padrões - paradigmas, as aspirações de pouca profundidade, estão me deprimindo.
Porque a humanidade quer estar estável neste mundo se não entende que mundo é?
Os problemas reais... a morte... a dor... a falta de reflexão... a bestialidade... não motivarão a discussão enquanto houver entretenimento,
enquando houver a banalidade,
enquanto a humanidade preferir não ver o que está diante dos seus olhos.


Acordar para trabalhar, para pagar, para ser o que se tem, para conhecer o que já se conhece, para repetir os mesmo dias, para amar a si mesmo se odiando, para cultuar as instituições que já se acabaram...tem sentido?


Me coloco no todo sem me adequar e quem me vê sabe que estou a faltar em mim mesma. 


E só me olhar pra entender que meu olhar está distante da mundanidades. Sem o que fazer ou para onde ir, sem que reste nada a não ser ADAPTAR.




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